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(Cietec – 01 Outubro 2013)

Pela primeira vez, um empreendimento ligado ao Cietec está sendo apoiado por um aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O projeto de descontaminação de minas da Brasil Ozônio recebeu, neste ano, R$ 9,8 milhões do BNDES.

Por ser um empreendimento de grande porte, Samy Menasce, sócio-diretor da Brasil Ozônio, procurou parceiros que cumprissem as exigências do banco e fechou acordos com a Universidade do Sul Catarinense (UNESC), a estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e a Fundação Patria.

Os valores já estão sendo aplicados na contratação de profissionais e pesquisadores e na compra de materiais e componentes para a fabricação dos sistemas de geração e transferência de ozônio para esse fim, além de equipamentos de laboratórios. Também foram iniciados testes com amostras de solo. “Por ser toda a compra regida por licitação, esperamos começar a instalação de equipamentos no local dos tratamentos até o final de novembro ou início de dezembro”, informa Menasce.

Um dos maiores problemas da extração de minérios é a quantidade de resíduos tóxicos deixados após o fechamento da mina. Preocupada com esse problema ambiental, a Brasil Ozônio utiliza gás ozônio para descontaminar águas e solos que sofrem com a chamada Drenagem Ácida de Minas (DAM). O apoio não reembolsável do BNDES é fundamental para viabilizar os investimentos necessários. Por sua vez, a Brasil Ozônio, como empresa interveniente da operação, entrou com uma contrapartida de R$ 1,2 milhão.